segunda-feira, 22 de novembro de 2010

ATÉ QDO O ACERVO DE JOSÉ REIS VAI FICAR ASSIM?

E O RESPEITO COM A DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NACIONAL?

Explicando a voz da ciência que calou e a espiral que desenrolou.




Osmir Nunes, pela equipe NJR/USP

Publicado em 11 de novembro 2010 por Tecelã ,do Tecela's Blog, encontramos em nosso perfil no Google os seguintes fatos:
“A Universidade de São Paulo é uma das maiores universidades do Brasil e a sexta maior em numero de alunos, sendo a maior entre as publicas. Em 2009 foi eleita como a 53 melhor universidade do mundo, segundo o Conselho Superior de Investigações Cientificas da Espanha. Mas a população sabe o que acontece dentro dos portões da universidade? sabem que existem professores pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação que ajudam a desvendar vários quebra-cabeças científicos e ajudam a construir o conhecimento? Como isso é feito? O que eles fazem dentro das salas e dos laboratórios que podem ajudar a comunidade?
Como as pessoas vêm o que acontece dentro dos portões da Universidade se não através da divulgação cientifica. O papel da divulgação científica e do divulgador vem tomando grande importância dentro da sociedade. Levar a população questões simples, mas importantes como o que são os transgênicos e as células tronco faz com que as pessoas possam construir suas próprias opiniões.
A Universidade de São Paulo além das Comissões de Cultura e Extensão Universitária presentes nas faculdades e Institutos tinha grande contribuição do Núcleo José Reis de Divulgação Científica (NJR) que antes se localizava nos barracões próximos a ECA e o seu site, assim como as revistas ligadas ao NJR, Vox Scientiae e Espiral, ficavam ancorados no site da ECA-USP. Hoje o local está interditado e o site fora do ar.
Faz algumas semanas que li no Jornal do Campus (USP) uma luz a respeito do que estava acontecendo:”
Núcleo José Reis é acusado de irregularidades”
OMITIMOS OS FATOS SEGUINTES, POIS NADA AJUDAM A ESCLARECER O MOMENTO QUE VIVEMOS. ESTES FATOS SE ENCONTRAM NAS MÃOS DO JURISTA DALMO DE ABREU DALLARI, QUE NOS REPRESENTA, E PROMETE REABERTURA DAS SALAS DO NJR E A VOLTA DA NORMALIDADE. NÃO PODEMOS ACEITAR UMA ATITUDE FASCISTA NA UNIVERSIDADE.
Voltando a articulista a quem cumprimentamos, e gostaríamos que houvesse mais como ela, eis suas palavras: “ O que a mim pesa e acredito deveria preocupar a USP e o seu reitor são os inúmeros artigos ligados a divulgação científica com o papel de esclarecer que também foram interditados, e dessa maneira negado o acesso a população, além do acervo lacrado junto a sala em que ficava o NJR.
Procurando pelo google vi algumas coisas relacionadas a esse assunto, como o estatuto do NJR:
http://www.usp.br/leginf/resol/r5834m.htm
Minha esperança é de que as coisas sejam rapidamente resolvidas para que o prejuízo que vem sendo causado por essa interdição de conhecimento pare de calar a voz da ciência. Esperemos o desenrolar dessa história”. Nós também esperamos, inclusive com direito de eleições democráticas e a volta da liberdade de expressão.

O prof. Osmir Nunes é Mestre pela ECA/USP, doutorando Em História da Ciência, USP_

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Revistas na aula de química

A matéria abaixo é muito interessante, pois fiz uma monografia a partir de teóricos da Análise do Discurso, uma metodologia muito válida para se analisar revistas de divulgação científica, que me trouxe muitas conclusões e entendimentos acerca do discurso científico e discurso de divulgação científica. A matéria em questão ilustra isso no que tange a importância das revistas nas escolas.




Estudo analisa papel no ensino de química da divulgação científica feita por meio de textos jornalísticos
Por Fábio Reynol
Agência FAPESP – Ao lado de livros didáticos e de materiais de laboratório, revistas e publicações de divulgação científica podem ser uma ferramenta importante para o aprendizado de química no ensino médio.
A afirmação é de Luciana Nobre de Abreu Ferreira, que apresentou conclusões preliminares de seu trabalho de doutorado, conduzido no Instituto de Química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), na 33ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, realizada de 28 a 31 de maio em Águas de Lindoia.
Na apresentação oral “Textos de divulgação científica como recursos didáticos”, Luciana contou sua experiência de incentivar graduandos em licenciatura em química a utilizar textos de revistas nas aulas de estágio. Sua pesquisa tem apoio da FAPESP por meio da modalidade Bolsa de Doutorado.
A estudante selecionou exemplares da revista Ciência Hoje, vinculada à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), publicados de 2004 a 2008 e com temas associados à química.
“Como encontramos muitos textos, cerca de 230, resolvemos utilizar somente as reportagens de capa relacionadas à química”, disse Luciana à Agência FAPESP. Com a nova triagem, restaram 29 matérias jornalísticas a serem levadas às salas de aula.
Os textos foram analisados segundo o campo teórico da análise do discurso e algumas características chamaram a atenção da pesquisadora. “Eles continham informações científicas, elementos do cotidiano dos alunos e muitas vezes características didáticas que ajudavam a complementar o livro didático”, indicou.
Segundo Luciana, uma das grandes vantagens dos textos jornalísticos de divulgação científica é a contextualização dos temas que não são vistos isoladamente, mas relacionados a uma questão que faz parte da vida do aluno.
Essas características foram verificadas pela doutoranda em revistas como Galileu, Superinteressante e Pesquisa FAPESP.
Para Luciana, além de ter linguagem acessível aos estudantes, essas publicações especializadas e sessões científicas de jornais colocam a ciência em um patamar mais próximo do aluno, algo que o livro didático muitas vezes não traz.
“Os textos jornalísticos mostram aos alunos que a ciência é feita por pessoas do mesmo nível que eles, diferentemente dos livros, que apresentam muitas vezes a matéria com certa autoridade, sugerindo algo que eles não vão poder alcançar facilmente”, ponderou.
No entanto, o estudo também apontou que o uso dos textos jornalísticos só é eficaz com a participação ativa do professor na escolha e na preparação das matérias antes de levá-las às aulas.
A espetacularização da ciência, dados incompletos e até incorreções conceituais são alguns problemas dos jornais e revistas que o professor deve detectar e debater com os alunos na sala de aula.
“É papel do professor aumentar os benefícios e minimizar esses problemas”, afirmou Luciana. Na próxima etapa da pesquisa, ela pretende auxiliar os futuros professores a lidar com os textos jornalísticos e prepará-los para a sala de aula.
Na última etapa, o grupo de graduandos em química será convidado a escolher alguns dos 29 textos pré-selecionados de Ciência Hoje para utilizar nas aulas que serão filmadas e analisadas.
Luciana estima que levar revistas para a escola facilita o aprendizado. “Os textos de divulgação científica apresentam características multidisciplinares, abrangentes e que contextualizam o assunto. Tudo isso é recomendado pelas diretrizes curriculares”, disse. 

Fonte: Agência FAPESP, 02/06/2010
 

segunda-feira, 24 de maio de 2010




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Dia da Biodiverisdade no Trianon

Dia 22 de Maio de 2010 ,das 10 às 13h no Parque Tenente Siqueira Campos - O TRIANON
Celebramos o Dia da BIODIVERSIDADE
Participaram da Ação:-ICare - Eu me Importo- Movimento Aquecimento Global (agicare@hotmail.com )
- Caminhada pela Biodiversidade e Ação pelo Clima 2010 (http://diadabiodiversidade.ning.com )
- Revista Geo (www.revistageo.com.br )
- Trilhas urbanas - Secretaria do Verde Prefeitura de São Paulo /SP
- Além da varios colaboradores :Professora Márcia Márcia Regina Silva- Química, Professora Miriam Guglielmetti Bióloga e Fotógrafa , Lia Naomi Guglielmetti Untem -Estudante de Arquitetura , Marcelo Seiju GuglielmettiUntem - estudante e outros.
Olhe as fotos do evento!
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sábado, 15 de maio de 2010

[Jornal da Ciência] Acelerador de gente, entrevista com Karin Knorr Cetina

Socióloga que estudou os pesquisadores do LHC diz que experimento elimina noções tradicionais de autoria e prestígio.
Ao visitar o LHC (Grande Colisor de Hádrons) em abril de 2008, o físico escocês Peter Higgs pôde contrastar sua dimensão humana com a escala gigantesca da maior máquina já construída pela humanidade.
Se a hipótese de Higgs estiver correta, os dados que começaram a jorrar nas últimas semanas do LHC fornecerão a última peça no quebra-cabeças do modelo padrão, a teoria da física que explica a matéria. Mas a saga do LHC é resultado do trabalho de gerações de pesquisadores, cujos nomes finalmente se diluirão na "simbiose homem-máquina" de um novo paradigma, pela primeira vez realmente global, de cooperação cientifica.
Para Karin Knorr Cetina, professora de sociologia do conhecimento da Universidade de Konstanz, Alemanha, o experimento é, antes de tudo, um "laboratório humano" numa escala sem precedentes na história da ciência moderna.
Cetina passou 30 anos observando os pesquisadores do Cern (Centro Europeu de Física Nuclear), laboratório na Suíça que abriga o LHC, numa espécie de estudo "etnológico" da tribo dos físicos, seus usos e costumes. Segundo ela, noções tradicionais na ciência, como carreira, prestigio e autoria, deixam de ter qualquer significado no modelo de produção de conhecimento do Cern.
Da Universidade de Chicago, EUA, onde é pesquisadora visitante, Cetina falou à Folha:
- O que há de novo na forma de produzir conhecimento no Cern, e como isso se compara com as humanidades?
O novo é a dimensão, a duração e o caráter global do experimento. A estrutura dos experimentos é um experimento em si mesmo, com um caráter antecipatório de um tempo global e de uma sociedade do conhecimento. Poderíamos, talvez, fazer uma comparação com aquele espírito arrojado e inovador no desenvolvimento do supersônico Concorde nos anos 1960, que sinalizou uma ruptura de época. Mas não se pode responder com uma simples frase ao "como" esse experimento é coordenado.
Há muitos mecanismos particulares que sustentam o projeto e o transformam numa espécie de "superorganismo", na íntima colaboração de mais de 2.000 físicos com o gigantesco LHC, que eles mesmo projetaram e no qual, finalmente, trabalham juntos. Um mecanismo muito importante são as publicações coletivas em ordem alfabética. Quem é privilegiado não é o "gênio", o autor, ou pesquisadores destacados em suas áreas. Um outro mecanismo é que o experimento mesmo, e não os autores, é "convidado" para as conferências internacionais.
Os atores individuais são apenas os representantes daquilo que produziram em conjunto. Um outro mecanismo é que os participantes se encontram, por exemplo, durante toda uma semana no Cern, e esses encontros são organizados de tal maneira que todos possam e devam ser informados sobre tudo que ocorre. Estabelece-se, assim, uma espécie de consciência coletiva do "conhecimento compartilhado".
Como poderíamos comparar isso com as ciências humanas? Alguns diagnósticos de época importantes, de historiadores e filósofos, por exemplo, ainda encontram ressonância na opinião pública, mas, infelizmente, a estrutura e a segmentação da pesquisa nesse campo do conhecimento não tem mais nada de interessante a oferecer. A sociologia tradicional não sinaliza mais para a frente.

- Depois de muitos anos de pesquisa de campo em laboratórios como uma etnógrafa da ciência, como se diferenciam as culturas científicas diante do papel do indivíduo?
A biologia molecular, que acompanhei por muitos anos, é uma ciência "de bancada", na qual, por regra, poucos pesquisadores trabalham juntos, na qual também se produz e publica em coletivo, mas não em ordem alfabética. O papel do pesquisador individual ainda permanece importante. Isso leva, como sabemos, a conflitos em torno de autoria e quem está em que posição na publicação. A física de altas energias procura, em contrapartida, liberar a cooperação, na qual é o conjunto que está no ponto central. O fio condutor não é mais a carreira, mas o resultado cientifico. O acelerador é o elemento dominante, pois ele somente pode ser construído e avaliado por muitos.

- Seria a natureza mesma do projeto incompatível com um novo "insight" individual que poderia mudar tudo de forma imprevisível?
É bem mais provável, no caso do Cern, que a pesquisa em equipe deva produzir excelentes resultados empíricos. Muitos pesquisadores em sociologia e nas humanidades, de maneira geral, produzem resultados parciais, fragmentados, que não se agregam dentro de um sistema numa perspectiva cumulativa -não porque a natureza do social seja fragmentada, mas porque nossa maneira de conduzir pesquisas, nossas convenções de pesquisa, não se agregam. Em muitas ciências empíricas devemos investigar no processo cooperativo -já que na natureza todas as partes de uma sistema se interrelacionam- ou todo o sistema ou saber qual é, realmente, a parte central desse sistema que deve ser isolada e destacada. Esse reducionismo experimental não pode ser levado a cabo na ciência social por motivos éticos, por se tratar de pessoas em sua integridade, que não podemos reduzir a células de cultura. Para tanto, seria necessário muito mais cooperação e pesquisa.

(José Galisi-Filho-Folha de SP, 2/5)
 
Fonte: JC email 03/05/2010

NEANDER,POESIA DE MARCELO ROQUE E A EVOLUÇÃO, GLÓRIA KREINZ DIVULGA

"Neander"

Talvez ainda estejas comigo
Talvez, sejamos o mesmo
Que sabe também não são teus os meus sonhos,
e esta solidão, onde faço minha morada ?
Quem sabe ?
Quem poderá saber ?


Através de analises feitas em ossos do homem de neandertal,
encontrados da Croácia, e datados em cerca de 50 mil anos atrás,
cientistas perceberam que uma parcela da população mundial atual
- principalmente da Ásia e Europa - possui algumas características genéticas, identicas a esta espécie humana extinta
Sugerindo assim que, a milhares de anos atrás, aconteceu o cruzamento entre o Homo Sapiens com o Homo Neandertal

Marcelo Roque

domingo, 9 de maio de 2010

POEMA PARA MINHA MÃE, DE MARCELO ROQUE,HOMENAGEM ÀS MÃES DESTE BLOG, COM CARINHO; A ROSA...GLÓRIA KREINZ DIVULGA


POEMA PARA A MINHA MÃE
Não há cheiro melhor neste mundo, que o cheiro de minha mãe
Este cheiro de afeto fresco
que se espalha por todos os cômodos,
frestas,
portas e janelas
E demais cantos de minha vida
E não há olhar mais triste
e nem mais feliz, que o olhar de minha mãe
Um olhar,
que ao mesmo tempo que me implora pra ficar,
se encanta,
com o mais ousado dos meus vôos
Quem dera se todos os filhos
aprendessem sobre o amor com suas mães
Assim, como a semente aprende com a terra
sobre os segredos da vida,
ainda que sem saber
Quem dera se todos os filhos
embalassem nos braços suas mães,
e também lhes cantassem para dormir,
soprando aos seus ouvidos
os mais belos sonhos da infância
E quem me dera poder roubar do tempo
sua flor da eternidade
Somente para planta-la em seu jardim, minha mãe ...
Quem me dera,
quem me dera,
quem me dera ...
Marcelo Roque

domingo, 2 de maio de 2010

ADMIRAVEL MUNDO NOVO, VÍDEO POEMA DE MARCELO ROQUE, HOMENAGEIA NOMES DA CIÊNCIA;GLÓRIA KREINZ DIVULGA


Admirável Mundo Novo
Sejam as máquinas visíveis ou invisíveis
é o meu sangue quente
que corre entre suas juntas frias
Alimentando-as com a vida, até então,
restrita as fibras de minha carne
Reinventando assim o meu corpo
e expandindo minh'alma,
para além das fronteiras do meu peito
Marcelo Roque

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Ciência dura no soft virtual

A divulgação científica cada vez mais ganha reforços da própria tecnologia. Como diz Michel Serres a ciência tem uma linguagem própria, isto é, a ciência fala com a ciência. De certa maneira é isso que está ocorrendo com as novas tecnologias de comunicação. Demorou, mas finalmente os cientistas estão se rendendo a uma tecnologia já há algum tempo muito difundida na internet, as redes sociais.
Estão praticando um diálogo sobre suas atividades, com novas regras, ou melhor, sem elas e, sobretudo, sem as convenções do artigo científico. O bate papo entre um grupo de cientistas vai alem da discussão entre pares é mais democrático e é divulgação científica na raiz praticada pelas fontes produtoras da informação.
Disso fica uma dúvida no ar, será que foram as cientistas que começaram com isso? Estava ficando difícil deixar de espalhar para os amigos as últimas notícias do que se passava lá no laboratório.
– Tem cada simbiose lá na minha placa de petri que vou te contar...
– Será? Eu acho que é uma protocooperação...

Uma nota sobre o assunto saiu do JC e-mail estimulado pelo uso já corrente no meio dos cientístas

JC e-mail 3996, de 26 de Abril de 2010.
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=70460

Academia passa a utilizar redes sociais da internet para pesquisa

quinta-feira, 22 de abril de 2010

REED-Reduced Emissions from Deforestation and Degradation (Redução e Emissões por deflorestamento e Degradação ambiental)

Futuro do REDD está nas mãos dos esquemas regionais

16/04/2010 - Autor: Fernanda B. Muller, direto do Carbon Markets Americas - Fonte: CarbonoBrasil

Muitas definições ainda precisam ser esclarecidas no contexto internacional para o desenvolvimento do mecanismo de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação, mas é dos esquemas regionais que podem sair os principais detalhes



Demanda, elegibilidade e a viabilidade são questões ainda pouco esclarecidas, mesmo no Acordo de Copenhague que tantas pessoas dizem ter sido bem sucedido em relação ao REDD.

“Quem vai ficar com os créditos?”, questiona Ruben Kraiem, sócio da empresa norte-americana de advocacia Covington & Burling LLP. Governo, autoridades sub-nacionais ou até mesmo acordos bilaterais, como no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), são as possibilidades na mesa.

Kraiem acredita que este tipo de definição virá principalmente quando for aprovado o projeto de lei que regulamenta o cap and trade na AB 32, legislação californiana para controle das emissões de gases do efeito estufa que deve ser votada até o final do ano.

Ele explica que a Califórnia tem grande poder para influenciar outros esquemas de limite e comércio de emissões (cap and trade), como o federal norte-americano, e por isso é um foco importante até mesmo que o próximo encontro da ONU em Cancun.

“O REDD será um grande componente do mercado de compensações, quando e se um projeto de cap and trade for aprovado nos Estados Unidos”, completou.

Kraiem não acredita que o esquema será baseado em atividades de projetos, mas sim em uma abordagem a nível nacional ou sub-nacional.

“Não será mais possível pegar um pedaço de terra e pedir créditos REDD, mesmo se estiver em risco e não houver vazamento (do desmatamento para outras áreas), a menos que a nível nacional ou sub-nacional”.

“O desafio agora para os desenvolvedores é como criar estes projetos e reconciliá-los com os sistemas nacionais e sub-nacionais de contabilização”, enfatiza.

Eficácia do REDD

Entre as dezenas de questões metodológicas importantes que ainda precisam ser definidas para que o mecanismo de REDD seja efetivo está o monitoramento das florestas ao redor do mundo.

Tecnologias de sensoriamento remoto, envolvendo imagens de satélite e inovações cada vez mais impressionantes, já permitem em resoluções de centímetros, porém elas ainda são privilégio de poucos.

O Brasil possui sistemas super avançados de monitoramento do desmatamento na Amazônia, mas até mesmo nosso país tão elogiado internacionalmente por sua capacidade de acompanhar as florestas, ainda tem carências. O Cerrado deve começar a entrar no programa nacional de monitoramento, porém a Mata Atlântica e outros ecossistemas brasileiros ainda devem esperar algum tempo.

Luiz Saporta, consultor da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), explica que a nível mundial isto é um problema ainda maior. A divisão tecnológica ainda não é generalizada, especialmente nos países tropicais, onde a maioria não tem recursos suficientes para montar um sistema adequado de monitoramento das florestas.

terça-feira, 13 de abril de 2010

AOS CÉTICOS DO CLIMA E AOS QUE DUVIDAM

http://www.youtube.com/watch?v=NVGGgncVq-4
ESPERO QUE ESTE VÍDEO DE ABERTURA DA COP 15 EM DEZEMBRO POSSA FAZER ALGUMA DIFERENÇA.

POESIA DE MARCELO ROQUE ILUMINANDO A NOITE E MOSTRANDO CAMINHOS...

Farol


Tu és de minh'alma, o paraiso;
constelação de versos em meu peito
És o rubor de minha carne,
febre esta que me salva do mundo;
verso em brasa entre meus dedos
Tu és tudo, e ainda mais
Mais que o tempo,
mais que a vida,
mais que a morte
Em meio as mais ferozes tempestades, és tu,
esta infinita paz que sustenta meu corpo

Marcelo Roque

domingo, 11 de abril de 2010

Garrafa pet é transformada em espuma pra colchão

E o empresário Aires de Freitas também investiu no segmento de reciclagem.
Ele descobriu uma fórmula que transforma a garrafa pet em espuma. O negócio começou com 30 mil reais e hoje tem uma empresa que vale milhões.
Pelas informações que eu tenho, pelo que eu tenho observado, realmente é um produto inovador, uma grande descoberta”, conta o empresário.
Formado em tecnologia, o empresário substituiu parte dos derivados de petróleo na produção da espuma por matéria-prima ecológica – o pet reciclado. É que normalmente, as espumas são feitas de derivados de petróleo e emitem o conhecido gee – gás de efeito estufa. Para muita gente, o desafio era impossível.
“Quando mostrei a minha ideia na faculdade, para os amigos, todo mundo dizia que não funcionava e alguns químicos e as empresas também me fecharam as portas, dizendo que era impossível, que não funcionava”, diz Aires.
Foram dezenas de testes para se chegar ao produto final. Mas o tecnólogo não desistiu. Resultado: misturou o pet com aditivos químicos, derivados de petróleo, que ele considera segredo. E num condensador, tudo se transforma numa pasta. O material seco é transformado em pó: ganha propriedades físicas especiais. O processo altera as moléculas do pet.

A mistura ganhou poder de reação química. E vai aumentando de tamanho, dezenas de vezes, em segundos. É o pet em pleno processo de expansão – se transformando em espuma.

O empresário patenteou a fórmula. Com ela, é possível controlar a densidade do produto e fazer vários tipos de espumas. Elas são vendidas para indústrias de colchões, de refrigeradores e de móveis.
A descoberta animou o mercado. O pet substitui até 42% dos derivados de petróleo que fazem a espuma. E custa menos da metade do preço. Isso sem falar que o reciclado não polui. É uma produção limpa.

“O que ocorre é que nós temos um processo limpo, onde só usamos energia elétrica”, comenta o empresário.
Depois de provar que é possível fazer espuma com pet, surgiram interessados no mundo todo. O empresário fez parceria com um investidor e modernizou a fábrica. Hoje, só em equipamentos, empresa está avaliada em R$ 3 milhões.
O empresário vende 580 toneladas do pet em pó por mês, para todo o Brasil. E, também, já tem pedidos dos EUA e Europa. Mas, por enquanto, não consegue atender toda a demanda. O desafio agora é se preparar para um grande mercado.
“Esse mercado é estimado em torno de umas cinco mil toneladas/mês do pó, do produto micronizado. O produto, quanto produzimos estamos vendendo. Muito animado e muito esperançoso... só que a coisa melhore”, conta Aires.

Fonte: http://tv.pegn.globo.com/Jornalismo/PEGN/0,,MUL1563698-17958,00-EMPRESA+DESCOBRE+FORMULA+QUE+TRANSFORMA+GARRAFA+PET+EM+ESPUMA+PARA+COLCHAO.html

sábado, 10 de abril de 2010

POESIA E LIBERDADE EM DISCUSSÃO NA NOITE DE SÁBADO; GLÓRIA KREINZ DIVULGA

Liberta
Que seja livre minha poesia
Liberta das sombras do mundo
e fiel mensageira das coisas não ditas
Que despreze a tênue linha entre o bem e o mal,
e que não respeite nada,
nem mesmo as vontades do poeta
E que não sejam apaziguadores os seus versos,
posto que é a provocação quem alimenta a alma
E que finalmente por ser assim, livre,
venha a ser bela,
simplesmente bela;
voando acima da cabeça dos homens
e ao lado do coração das crianças
Marcelo Roque

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Dia Da Memória

O Ilustríssimo Sr. Artur H., Cônsul da Armênia no Brasil está planejando um discurso de abertura na USP neste mês, onde irá falar sobre o Primeiro Genocídio do Século XX e suas implicações para evitarmos futuros genocídios entre paises vizinhos. Estima-se que existem mais de 100.000,00 armênios no Brasil.

No dia 24 de Abril se comemora o dia da memória, onde são lembrados fatos marcantes da história, um deles sendo o genocídio, de nações como Darfur, Sudão, na áfrica, e Israel, na antiga Alemanha Nazista, está tambem o caso da Armênia, recentemente independente apos a queda da Cortina de Ferro, ainda causa polêmica , pois a Turquia mandou chamar “para consultas” a sua embaixadora em Estocolmo, Zergun Koruturk, e cancelou um encontro bilateral marcado para a próxima semana. Protesta, deste modo, o Parlamento da Suécia ter reconhecido o “genocídio de mais de um milhão” de armênios pelas autoridades otomanas, durante deportações da Anatólia Oriental para o deserto sírio, em 1915.
Há uma semana, o governo turco já havia retirado, temporariamente, o seu embaixador de Washington depois de a Comissão de Relações Externas da Câmara dos Representantes ter votado uma resolução (não vinculativa e que poderá ser passada no Senado) reconhecendo o genocídio armênio. O diplomata Namik Tan ainda não regressou aos Estados Unidos, aguardando “uma clarificação” do Presidente Barack Obama no tradicional discurso de 24 de Abril (“Dia da Memória”).

Tal como Obama, que ficou insatisfeito com a votação no Congresso, prejudicial à aliança estratégica entre os dois parceiros da NATO, também o ministro suéco dos Negócios Estrangeiros, Carl Bildt, dos maiores defensores da adesão da Turquia à União Europeia, exprimiu desagrado por deputados da sua coligação de centro-esquerda terem alinhado com a oposição votando a favor de uma controversa proposta – aprovada com a diferença de um só voto.

“Penso que é um erro politizar a História”, escreveu Bildt num blogue do governo. “A decisão não vai ajudar o debate na Turquia, que se tem mostrado cada vez mais aberta e tolerante à medida que estabelece relações mais próximas com a UE e empreende reformas democráticas necessárias”.

Artur H. comenta que alguns dos turcos que vivem hoje, na realidade, ajudaram os armênios a fugir.

Os armênios, sobretudo a sua poderosa diáspora, insistem em que os otomanos planejaram “deliberadamente” uma campanha de extermínio de que resultaram “pelo menos 1,5 milhões de mortos” , e os que conseguiram fugir se espalharam por todo o mundo, fazendo da Armenia um dos países que possui a maior quantidade de cidadãos fora de seu país de origem. A versão oficial turca tem sido a de que “500 mil armênios cristãos e igual número de turcos” morreram em combates quando, numa luta pela independência, em território maioritariamente habitado por muçulmanos, os cristãos se aliaram a forças invasoras russas.

“Os que pensam que factos históricos e os pontos de vista da Turquia sobre o seu passado mudam com decisões baseadas em interesses políticos de parlamentos estrangeiros estão muito iludidos”, declarou o chefe do Governo de Ancara, Recep Tayyip Erdogan, num comunicado.

A sociedade civil e científica tem o dever de se manifestar contra todos os tipos de genocídio, seja ele político ou deliberadamente uma ausência de atuação governamental. Por exemplo, em 2005 nos EUA, com a aproximação do furacao Katrina, categoria 5, o governo sabia que os Levees (diques)de New Orleans eram adequados para suportar um furacão de no máximo categoria 3, e quando eles viram que o Katrina seria categoria 4 ou 5, o governo não agiu de uma maneira adequada, obrigando as pessoas a evacuar o local, e proporcionando alimentaçāo e policiamento adequado no campo de futebol, Superdrome, que abrigaria as pessoas humildes que nāo possuiam veiculos para evacuar a area ou pessoas doentes ou com problemas físicos.. Após o furacāo, quando constataram que os levees quebraram e a cidade comecou a inundar, o governo tambem agiu de uma maneira desorganizada e lenta para tirar as pessoas do Superdrome e levar as pessoas de New Orleans para lugares seguros. Um fato parecido ocorreu recentemente no Rio de Janeiro, no qual o governo local omitiu informação sobre as mudanças climáticas, que fez com que as chuvas ficassem mais intensas e mais perigosas; o governo local e a guarda civil,não alertaram as pessoas que moravam em áreas de risco em tempo para procurarem um lugar seguro para ficar durante as chuvas, e o governo tambem não proporcionou um abrigo adequado para as pessoas humildes que não tinham condições de mudar para um lugar seguro durante as chuvas.


quinta-feira, 8 de abril de 2010

FRASE EM DESTAQUE DO POST ANTERIOR PARA REFLEXÃO

Estamos vivendo um enorme otimismo científico, resultado de muito trabalho. O LHC é um instrumento tão magnífico que corresponde possivelmente a tudo que o homem pôde construir de tecnologicamente quase perfeito. Acertar um ou muitos prótons contra outros é mais do que tecnologia e ciência. Também é arte. Nem tudo é receita. Há que se usar a criatividade em certos momentos, mas para isto é claro que tem que haver uma sólida formação técnico-científica. E assim começamos a compreender o quanto não sabíamos e o quanto não sabemos e precisamos saber.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

AINDA O LHC EM QUESTÃO

JC e-mail 3984, de 07 de Abril de 2010.

23. O dia em que o homem viu dois prótons colidirem a 7 TeV, artigo de Alberto Santoro

"Sem dúvida alguma a ciência avançou muito. Abrimos a porta de entrada de um local nunca antes visitado"

Alberto Santoro é pesquisador do Departamento de Física Nuclear e Altas Energias da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e participa de experimento no Large Hadron Collider (LHC). Artigo enviado pelo autor ao "JC e-mail":



No dia 30 de marco de 2010 a ciência começou uma nova era: a caminhada para a escala de energia dos 14 TeV. Foi um dia longo e cheio de emoções fortes. Sentimos como se estivéssemos num daqueles dias em que o Brasil disputava uma final de Copa do Mundo. Todos aplaudiam ao ver na tela de transmissão a tão esperada colisão a 7 TeV no momento exato em que o primeiro evento apareceu.



Nunca o homem havia alcançado essas energias. Horas depois, ouviam-se de todos os lados elogios e recebíamos e-mails emocionados dos colegas dizendo o que já estavam vendo.



Este início é de extrema importância para o que se segue. É o momento de começar a construir as amostras de dados que vão nos dar os artigos científicos que levarão a público os resultados desse gigantesco experimento.



Gritei dentro de mim: "Viva o Brasil que está nessa". Foi muito bom. Esquecemos todas as nossas carências e simplesmente comemoramos.



O período que se segue agora, ainda por algumas semanas, é de constatação de que tudo está funcionando como deve e, mais adiante, se estamos observando toda a física já conhecida de outros experimentos. Se todas as componentes do experimento estão funcionando como esperado, se os programas de computadores estão respondendo aos requisitos das partículas que agora se manifestam como objetos reais.



Isto tudo vai constituir a base para as novas descobertas. São delas que alimentamos esperanças de conhecer melhor essa natureza tão fantástica e tão cheia de mistérios. E, francamente, é grande o nosso privilégio de estar participando desta aventura.



De um modo geral, tem se falado na expectativa de se "recriar" o Big Bang. O "Bang" de 7 TeV está muito longe destas configurações. A região de trabalho para a qual podemos obter informações está em aproximadamente 10-20 segundos e não a 10-43 segundos, quando teria acontecido a grande explosão. (A única? A última? A primeira?...).



Uma pessoa me telefonou do Brasil e perguntou: "professor, como é a vida depois de ter recriado o Universo?". Comecei a olhar para todos os lados e respondi: "onde aconteceu isto?".



Eu sei ao que esta senhora está se referindo. Isto é criado pela mídia e não por nós. Sim, alguns físicos falam disto, mas é somente bonito, poético, interessante, e mostra a vontade que cada um tem de ir além de seu próprio mundo. A vontade do homem de dominar o que acontece nesse esplêndido universo de surpresas. E ainda bem que não são poucas.



Saímos para comemorar, mas o assunto não mudou. Você viu aquele traço? Será que...? Uma excitação sem igual. Um dia apropriado para fazer amor regrado de otimismo e prazer.



Sem dúvida alguma a ciência avançou muito. Abrimos a porta de entrada de um local nunca antes visitado. Começamos a calcular sem parar quantos eventos vamos precisar para o [bóson] Higgs. Um outro dizia, precisamos aumentar a luminosidade. A luminosidade é a quantidade de partículas por pacote. Um feixe é como um colar de contas separadas ligeiramente por um fio. Ou como um terço de oração. As contas representariam os pacotes de partículas. Quanto mais denso melhor: mais eventos e mais surpresas. Também mais trabalho e mais difícil fica procurar a "agulha no palheiro".



Estamos vivendo um enorme otimismo científico, resultado de muito trabalho. O LHC é um instrumento tão magnífico que corresponde possivelmente a tudo que o homem pôde construir de tecnologicamente quase perfeito. Acertar um ou muitos prótons contra outros é mais do que tecnologia e ciência. Também é arte. Nem tudo é receita. Há que se usar a criatividade em certos momentos, mas para isto é claro que tem que haver uma sólida formação técnico-científica. E assim começamos a compreender o quanto não sabíamos e o quanto não sabemos e precisamos saber.



Para terminar, por favor, não me peçam para mostrar novamente quanta relação tem tudo isso com nossa vida, nosso cotidiano. Hoje quero somente o sonho dos quarks e glúons. São eles os compostos dos prótons. E são eles que estão em permanente interação. É claro que não esqueci dos léptons. Os elétrons, os neutrinos, os múons (e como tem múons), e os transmissores das interações, os chamados bósons de gauge.



Por enquanto, eles estão trabalhando e nós "fotografando" tudo para depois revelar o que eles estavam fazendo. Criando novas partículas certamente. Assim, para satisfação de todos os que trabalharam anos a fio em silêncio, agora chegou a hora da possibilidade real de ter uma resposta para suas teorias e sonhos.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

MAR DE ARAL JÁ ESTÁ 80% SECO DEVIDO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

O SECRETÁRIO GERAL DA O.N.U. DIZ QUE O UZBEQUISTÃO NECESSITA DE AJUDA URGENTE, POIS ESTÁ SENDO VÍTIMA DE UMA DAS PIORES CATÁSTROFES DO PLANETA.


ASSISTA NO VÍDEO ABAIXO COMO O MAR DE ARAL FOI, COMO ESTÁ FICANDO E SEUS EFEITOS NA POPULAÇÃO DO UZBEQUISTÃO.
 

 
http://www.huffingtonpost.com/2010/04/04/aral-sea-almost-dried-up_n_524697.html#s78459

http://thegaiaresource.com/effect-of-global-warming-to-aral-sea-two-minute-news

OS LÍDERES MUNDIAIS PRECISAM AJUDAR AS VÁRIAS COMUNIDADES QUE JÁ ESTÃO SOFRENDO COM OS EFEITOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS.

COLETIVO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NJR - ECA/USP: Engenharia Reversa e o Clima

Clima: Manipulação da informação - "Climagate"
Petroleira dos EUA deu US$ 50 mi a céticos do clima

Um relatório divulgado nesta terça-feira (30) pela ONG Greenpeace acusa umas das maiores companhias de petróleo dos EUA, a Koch Industries, de canalizar discretamente quase US$ 50 milhões em uma década (metade disso só entre 2005 e 2008) a uma rede de estudiosos e “think tanks” para “minar a confiança na ciência do clima e promover oposição à energia limpa, nos EUA e internacionalmente”.

Entre os grupos que mais receberam fundos da Koch estão os influentes Instituto Cato (mais de US$ 5 milhões de 1997 a 2008), Heritage Foundation (US$ 3,3 milhões no período), Mercatus Center (US$ 9,2 milhões de 2005 a 2008) e Americanos pela Prosperidade (US$ 5,2 milhões de 2005 a 2008), segundo o Greenpeace.

No total, segundo o texto, a Koch ajudou a pagar operações de mais de 20 organizações que “repetidamente reproduziram e espalharam a história do chamado “climagate” [divulgação de e-mails de climatólogos, revelando tentativa de negar informação a céticos do clima]“.

Também financiaram um estudo “suspeito” que nega que ursos polares estão em perigo e um instituto dinamarquês que produziu material usado como crítica à energia eólica.

O relatório indica que o conglomerado, baseado no Kansas, gastou quase três vezes mais do que a petrolífera ExxonMobil entre 2005 e 2008 – US$ 25 milhões contra US$ 9 milhões – no financiamento de grupos antimudança climática. Também empregou US$ 43,7 milhões com lobby direto e campanhas políticas.

“É hora de a Koch Industries abandonar sua campanha suja e de bastidores contra a ação para combater a mudança climática”, disse ontem Kert Davies, diretor de pesquisas do Greenpeace nos EUA.

Demonização
– O conglomerado não nega os números, mas afirma que o relatório oferece uma representação incorreta de suas atividades e “distorce o histórico ambiental de suas empresas”.

“As companhias Koch há muito apoiam a pesquisa e o diálogo científicos sobre a mudança climática e as propostas de resposta [ao fenômeno]. Tanto a sociedade livre quanto o método científico exigem um debate aberto e honesto de todos os lados, não a demonização e o silêncio daqueles com os quais você discorda”, disse a Koch em comunicado à imprensa.

Sem nenhuma empresa operando com o nome, mas dona de marcas como a Lycra e os copos de plástico Dixie, a Koch tem operações em mais de 60 países, que rendem US$ 100 bilhões anuais em vendas. Emprega cerca de 70 mil pessoas – é atualmente o segundo maior grupo privado dos EUA, atrás da Cargill.

No Brasil, o grupo tem quatro subsidiárias em operação: três em São Paulo (Koch Chemical Technology Group, Georgia-Pacific e Invista) e uma no Rio de Janeiro (Koch Exploration, de petróleo e gás natural).

Procurado pela Folha, o presidente do Instituto Cato, Ed Crane, disse em nota que “o Greenpeace parece mais interessado em nossas fontes de financiamento do que na precisão das pesquisas sendo financiadas”.

“O “Climagate” fala por essa precisão. Dito isso, 95% de nosso orçamento vem de fontes não relacionadas [aos irmãos] Charles Koch e David Koch [controladores do conglomerado], e nenhuma verba dos Koch jamais foi designada para um projeto específico.”

O Cato tem em seu time o climatologista Pat Michaels, um dos mais célebres céticos, que esteve no Brasil nesta semana. (Fonte: Folha Online)

Recebi de :Jornal SOS Verde
Interessante saber dos "mecanismos" de controle da opnião pública !
Analisar toda informação sob vários pontos de vista é ,no mínimo ,esclarecedor!
Miriam

domingo, 4 de abril de 2010

Engenharia Reversa e o Clima

Engenharia Reversa é o processo de descoberta dos princípios de um aparelho, objeto ou sistema através da análise de sua estrutura, função ou operação. Em outras palavras, eu te dou os dados, as medidas, e você me diz o que causou determinado comportamento.

Resumidamente, é isso que qualquer pesquisa sobre mudanças climáticas faz. A Terra é um sistema complexo, em todas as definições possíveis da palavra complexo. O que o planeta nos fornece são medidas: temperatura, componentes da atmosfera, ciclos, registros fósseis, etc. E nos convida a decifrá-la, ou ela nos devora.

Engenharia Reversa é também o princípio que uso na área de genética em que trabalho. Genética é uma coisa difícil de se fazer, simplesmente porque:
- os dados são poucos;
- os dados são imprecisos;
- as moléculas orgânicas que uma célula utiliza em seu funcionamento são diversas, complicadas e dificílimas de se medir;
- os computadores não aguentam processar algumas análises;

Isso te lembra alguma coisa? Pois é, guardadas as devidas proporções, eu e os pesquisadores de mudanças climáticas temos os mesmos problemas. Como dar alguma informação baseando-se apenas em poucos e imprecisos dados? Como propor algum modelo de explicação do surgimento do câncer se eu não confio nas minhas medidas?

Por essas razões, tenho uma dica para os colegas de pesquisa climática. A mesma justificativa que eu mando para a FAPESP em cada relatório meu: metodologia científica + estatística. Acho muito interessante quando a Prigogine fala de uma ciência probabilística, estatística, pois é de uma variação disso que as pesquisas de Engenharia Reversa se utilizam.

Dificilmente a Engenharia Reversa vai te retornar um modelo 100% seguro e preciso enquanto você não fornecer os dados na qualidade e na quantidade corretas. Mas o que ela pode, e consegue, é fornecer FORTES INDICAÇÕES de algumas coisas, APESAR de erros de medidas e INDEPENDENTE do modelo utilizado.

Como exemplo, pense em alguma coisa que dá câncer. O amianto - aquele da telha de construção - dá câncer? Dá. Entenda que ninguém sabe como funciona o câncer, ninguém sabe o que exatamente o causa, muito menos o diagrama da complexa rede de interação de componentes químicos que causa o câncer. Mas análises estatísticas da concentração anormal desse elemento no meio celular indicam câncer, independente da explicação para o câncer que você utilizar.

Em resumo, é metodologicamente possível, sim, fazer previsões sobre o clima. Há algumas indicações fortes demais para serem ignoradas, principalmente as relacionadas às grandes intervenções da espécie humana no planeta. Atacar os métodos utilizados em pesquisas climáticas é negar toda uma metodologia científica sólida que vem funcionando muito bem, obrigado, em diversas outras áreas da Ciência.

Questione métodos e técnicas com resultados e análises científicas, não com política.

sábado, 3 de abril de 2010

POESIA LHC, DE MARCELO ROQUE E VOTOS DE FELIZ PÁSCOA...

LHC

É no mais profundo silêncio do meu ser
que sinto o choque entre meus versos
A velocidades inimagináveis,
espalhando na vastidão de minha existência
flamejantes partículas de mim mesmo
Dentre as quais, encontro-me perdido,
ora nos braços de deus,
ora, sobre as asas do acaso

Marcelo Roque

sexta-feira, 2 de abril de 2010

LHC, NOVO VÍDEO POEMA DE MARCELO ROQUE

LHC Começa a Funcionar Quando o Mundo Comemora a Semana Santa




Glória Kreinz

Com notícias tiradas do Blog Laboratório do jornal Folha de S. Paulo, escritas por Cláudio Ângelo, ficamos sabendo que o LHC começou a funcionar dia 30 de março e o temido buraco negro não aconteceu, como se esperava...

Significativo que seja na semana santa, e na páscoa judaica, quando muitos param para meditar sobre a criação de si mesmo e do mundo... O templo da ciência do século 21 também deu seu recado nesta época... Mas o esperado Big-Bang ainda não aconteceu e o que temos são os prótons em movimento, mas o Bóson de Higgs ou partícula de Deus está adiado mais uma vez... Afinal, ainda ficamos como acontecimento marcante com a clonagem de Dolly...Quando mesmo começou o século 21, só a história dirá...

Prigogine, prêmio Nobel de Química e um dos pensadores atuais que questionam o conceito de uma ciência portadora de certezas definitivas, discute os metarrelatos da ciência, quebrando o conceito de um discurso científico acabado, primeiro e único na sua evidência absoluta.

Afirma:

“Assistimos à emergência de uma ciência que não está mais limitada a situações simplificadoras, idealizadas, mas que nos coloca diante da complexidade do mundo real, de uma ciência que permite à criatividade humana viver como expressão singular de um laço fundamental de todos os níveis da natureza.” (Prigogine, 1996) Então, deixamos aos nossos leitores a poesia e a reflexão...Também o relato da Folha de S. Paulo de 30 de março de 2010:

Aconteceu, senhoras e senhores. O LHC, a máquina "do Big Bang", ou "do fim do mundo", o maior experimento de física da história, começou a funcionar hoje e aparentemente ainda não quebrou. Suas primeiras colisões de prótons de verdade, com 3.5 teraelétron-volts, foram realizadas nesta manhã, para alegria do pessoal do Cern. Contrariando expectativas, o LHC não produziu um buraco negro que engoliria o mundo.

Aguardem a qualquer momento notícias de Rafael Garcia, nosso blogueiro em Genebra.

Escrito por Claudio Angelo às 11h11

Publicado no Blog Laboratório da Folha de São Paulo:

http://laboratorio.folha.blog.uol.com.br/

quarta-feira, 31 de março de 2010

FECHANDO A NOITE E INICIANDO NOVO DIA, QUANDO COMEÇOU O SÉCULO 21?


COM JOSÉ REIS, COM O DALAI LAMA E TODAS AS CABEÇAS PENSANTES DO SÉCULO 21, AGORA PREO CUPADAS COM A QUESTÃO DO MOMENTO: O LHC MARCA UM NOVO SÉCULO? RELEMBRANDO JOSÉ REIS:
A CIÊNCIA É BONITA E PROFUNDAMENTE ESTÉTICA, PORTANTO DEVEMOS EXIBÍ-LA À SOCIEDADE.

Mantra do Coracao- so' para descontrair!


Prajna-paramita Hrdaya Sutram by Imee Ooi
http://www.alyta.com/HeartSutraSanskr...

Imee Ooi's website
http://www.immmusic.com/

Heart Sutra - Sanskrit-English
Translated by Zuio H. Inagaki
http://www12.canvas.ne.jp/horai/heart...
(If you find a better site/translation, please post it. Thanks)

Namah sarvajnaaya
-Adoration to the Omniscient!

Aaryaavalokiteshvara-bodhisattvo gambhiiraayaam prajnaapaaramitaayaam caryaam caramaano vyavalokayati sma: panca skandhaah; taamshca svabhaava-shuunyaan pashyati sma.
-When Holy Avalokiteshvara Bodhisattva performed the deep practice in the Perfection of Transcendent Wisdom, he contemplated that there were five aggregates but observed that they were devoid of essential nature.

Iha Shaariputra ruupam shuunyataa shuunyataiva ruupam, ruupaan na prithak shuunyataa, shuunyataayaa na prithag ruupam, yad ruupam saa shuunyataa, yaa shuunyataa tad ruupam.
-In this case, Shaariputra, form is voidness and voidness is itself form; voidness is not different from form, and form is not different from voidness; that which is form is voidness, and that which is voidness is form.

Evem eva vedanaa-samjnaa-samskaara-vijnaanaani.
-So it is for perception, conception, volition and consciousness.

Iha Shaariputra sarva-dharmaah shuunyataa-lakshanaa, anutpannaa, aniruddhaa, amalaa, na vimalaa, nonaa, na paripuurnaah.
-In this case, Shaariputra, all things have the characteristics of voidness; they neither arise nor perish; they are neither defiled nor pure, neither deficient nor complete.

Tasmaac Chaariputra shuunyaayaam na ruupam na vedanaa na samjnaa na samskaaraa na vijnaanaani.
-Therefore, Shaariputra, within the voidness, there is no form, no perception, no conception, no volition, nor consciousness.

Na cakshuh-shrotra-ghraana-jihvaa-kaaya-manaamsi.
-Neither is there eye, ear, nose, tongue, body or mind.

Na ruupa-shabda-gandha-rasa-sprashtavya-dharmaah.
-Neither is there form, sound, smell, taste, touch nor concepts.

Na cakshurdhaatur yaavan na mano-vijnaana-dhaatuh.
-Neither is there realm of sight, etc., until we come to the non-existence of realm of consciousness.

Na vidyaa, naavidyaa, na vidyaa-kshayo, naavidyaa-kshayo, yaavan na jaraa-maranam na jaraamarana-kshayo, na duhkha-samudaya-nirodha-maargaa, na jnaanam, na praaptir apraaptitvena.
-Neither is there wisdom, nor ignorance, nor extinction of wisdom, nor extinction of ignorance, etc., until we come to the non-existence of old age and death and the non-extinction of old age and death. Neither is there suffering, cause of suffering, extinction of suffering, nor the path leading to extinction of suffering. Neither is there wisdom nor acquisition because there is no grasping.

Bodhisattvasya prajnaapaaramitaam aashritya viharaty acittaavaranah. Cittaavarana-naastitvaad atrasto, viparyaasaatikraanto nishtha-nirvaanah.
-Depending on the bodhisattva's Perfection of Transcendent Wisdom, one dwells without any mental hindrance. Because of the absence of mental hindrance, one is fearless; freed from delusory thoughts, one will reach Nirvana.

Tryadhva-vyavasthitaah sarvabuddhaah prajnaapaaramitaam aashrityaanuttaraam samyaksambodhim abhisambuddhaah.
-All Buddhas dwelling in the three periods realize the highest, perfect enlightenment depending on the Perfection of Transcendent Wisdom.

Tasmaaj jnaatavyo prajnaapaaramitaa-mahaamantro mahaavidyaa-mantro 'nuttara-mantro 'samasama-mantrah, sarvadukha-prashamanah, satyam amithyatvaat, prajnaapaaramitaayaam ukto mantrah.
-For this reason, know that the Great Mantra of the Perfection of Transcendent Wisdom is the Great Wisdom Mantra, the Unsurpassed Mantra, and the Unequaled Mantra. It extinguishes all suffering, and is true and real because it is not false. It is the Mantra proclaimed in the Perfection of Transcendent Wisdom.

Tad yathaa gate gate paaragate paarasamgate bodhi svaaha.
-Namely, "Gone, gone, gone to the other shore;
Gone completely to the other shore.
Svaha."

Iti prajnaapaaramitaa-hridayam samaaptam.
-Thus ends the Essence of the Transcendent Wisdom Sutra.

MAU TEMPO SOBRE A CIÊNCIA DO CLIMA

AQUI VAI UM ARTIGO MUITO INTERESSANTE SOBRE OS CÉTICOS DO CLIMA E O IPCC

http://www.presseurop.eu/pt/content/article/189931-mau-tempo-sobre-ciencia-do-clima


UM VÍDEO EDUCATIVO COM ALGUMAS INFOS  
SOBRE O AQUECIMENTO GLOBAL FEITO PELA NASA





PRIGOGINE (fragmento do livro "OS DONOS DA PAISAGEM" de Glória Kreinz e Pavan)

Prigogine, prêmio Nobel de Química e um dos pensadores atuais que questionam o conceito de uma ciência portadora de certezas definitivas, discute os metarrelatos da ciência, quebrando o conceito de um discurso científico acabado, primeiro e único na sua evidência absoluta.

Afirma:

“Assistimos à emergência de uma ciência que não está mais limitada a situações simplificadoras, idealizadas, mas que nos coloca diante da complexidade do mundo real, de uma ciência que permite à criatividade humana viver como expressão singular de um laço fundamental de todos os níveis da natureza.” (Prigogine, 1996)

(Teoria e Prática da Divulgação Científica - Glória Kreinz, em "Os Donos da Paisagem")

OS DESEJOS DOS HOMENS



homens desejam muitas coisas!
estudam biologia,zoologia,seres marinhos,
mergulham em mares límpidos,
velejam,voam,alimentam-se com  iguarias!
sonham com objetos da mais alta tecnologia!
...os desejos dos homens,acabarão com o homem!
num período de nem 10 anos de intenso turismo,
"Fernando de Noronha" deixou de ser "Fernando de Noronha",
enquanto a ciência procura explicar o inexplicável,
geralmente o inexplicável já se extinguiu!
a pegada do homem no planeta é muito bruta!
rapidamente homens cada vez com mais desejos,
multiplicam-se e cada vez mais
destroem o planeta,poluem tudo,
usam demais os recursos naturais,
os desejos dos homens são infinitos
e os recursos da Terra não!

Nadia Stabile - 31/03/10

Desaquecimento global

Artigo de José Reynaldo Bastos da Silva e Celso Dal Ré Carneiro*, publicado no Estadão, em 31 de março de 2010

"Ao contrário do que propagam, o planeta Terra tem hoje temperatura média de 15º C e está numa era interglacial. Ainda não é possível afirmar quando terá início nova glaciação. Portanto, a Terra está em desaquecimento global... com oscilações."

O tema do "aquecimento global" aparece com tal frequência na mídia que muitas pessoas creem plenamente na veracidade do fenômeno e na principal causa admitida, a de que o dióxido de carbono o determina. Isso exemplifica como um tema científico não deve ser tratado, porque houve perigosa mistura de interesses políticos, econômicos e sociais, à parte problemas e desafios de conotação essencialmente científica.

Consideremos a complexidade e a variedade de fatores determinantes do clima na Terra.

Há 18 mil anos começaram a diminuir os efeitos severos da última era glacial. Sob clima frio e seco, grandes massas de gelo ocupavam parte expressiva dos continentes no Hemisfério Norte, onde vagavam mamutes e mastodontes. Em fins dessa era, o nível dos oceanos subiu cerca de cem metros. Com o derretimento e diminuição das geleiras, a temperatura média da superfície global aumentou, no máximo, 5° C.

Falaciosos, retóricos ou bombásticos são os temas de aquecimento global atribuídos ao efeito estufa: degelo dos polos, extinção do urso polar, alçamento do nível do mar, inundação de partes das cidades costeiras, variações de frequência e intensidade de eventos climáticos e alterações em regimes regionais de chuvas. Estão em voga porque a velocidade dos fenômenos climáticos é infinitamente mais rápida que a dos fenômenos estritamente geológicos. Enquanto aqueles se sucedem em segundos, estes envolvem, no mínimo, milhares de anos, no caso das glaciações; milhões e até bilhões de anos para mudanças substanciais, como separação e colisão das placas tectônicas que sustentam os atuais continentes.

Quais são as reais causas das variações climáticas na Terra?

A dinâmica climática é controlada por três categorias de fatores: astronômicos, atmosféricos e tectônicos. As causas específicas ainda não estão bem compreendidas, mas já se conhece a periodicidade dos ciclos, da ordem de centenas, milhares e milhões de anos. Informações obtidas da análise de sedimentos profundos e testemunhos de sondagens no gelo polar indicam que os períodos interglaciais são da ordem de 15 mil a 20 mil anos. Vivemos, pois, um desses períodos.

Por mais avançadas que estejam as Geociências, marcadamente as subáreas da Geologia e Geografia, muito ainda existe para pesquisar sobre os fenômenos naturais. As causas do aquecimento/resfriamento global são naturais e podem ser amplificadas por ações antropogênicas, no caso de aquecimento. Dentre as causas conhecidas, a humanidade pode interferir apenas na retenção de calor pela atmosfera. As causas astronômicas e tectônicas estão livres de nossa influência.

A pretensiosa declaração "vamos salvar o planeta!" é contestada por cientistas que estudam climas atuais e antigos. Eles concluíram que há épocas de mudança rápida e global do clima. Se for rápida, isso pode significar catástrofe: "Civilizações floresceram e foram destruídas ao ritmo das pulsações do clima" (Jonathan Weiner, Planeta Terra, 1988, Editora Martins Fontes, página 94).

A Terra não precisa de quem a salve, mas a espécie humana pode desaparecer se continuar a tratar os espaços e recursos naturais da maneira devastadora e irresponsável como o faz.

Não podemos perder de vista que as mudanças climáticas são partes da ciclicidade dos fenômenos geológicos que afetam o planeta todo. O tema tem profundas implicações educacionais e deveria ser abordado no ambiente escolar com dados abrangentes. Em síntese, falta muita Geologia na escola básica, ou geoeducação, como dizem os europeus, mais avançados que nós em lidar com esses temas na escola.

Na escola básica, quando muito, fala-se de processos terrestres como causa de catástrofes naturais como terremotos, tsunamis (ondas gigantes do mar), com suas terríveis consequências. Mostra-se que vulcões se formam na base da crosta e produzem massas incandescentes e explosivas, as lavas, que nós, brasileiros, só observamos pela televisão ou pela internet. No topo da crosta ocorrem catástrofes induzidas pelo homem, como deslizamentos ou escorregamentos de terra em encostas íngremes que jamais deveriam ser habitadas, fato que, infelizmente, se verifica no Brasil. Enchentes e inundações devem-se a fatores como impermeabilização do solo, crescimento urbano acelerado, ausência de planejamento territorial, agravados pela disposição inadequada do lixo.

Já a atmosfera, enigmática desde a mitologia grega, foi considerada vulnerável à revolta dos deuses por civilizações primitivas e alguns observadores incautos atuais. Ela é visível e sensível por todos: quando vai chover? Quando virão tempestades? Camponeses sabem responder, até bem antes das previsões meteorológicas, ao observarem o rumo dos ventos, a umidade do ar ou até o canto dos pássaros.

Não se podem admitir generalizações: nem tudo é "aquecimento global". Ao contrário, muitos geocientistas anunciam a corrente, antagônica, do resfriamento global. Para visualizar melhor as incertezas inerentes ao fenômeno observem como foi rigoroso o último inverno no Hemisfério Norte...

Uma coisa é certa: planejamentos territoriais devem ser feitos com visão holística e equipes multi, inter e transdisciplinares, ou seja, devem envolver geólogos e profissionais de todas as áreas científicas afins. Caso contrário, casas, pontes ou viadutos podem cair. Buracos como o do Metrô Pinheiros continuarão aparecendo e engolindo vidas.

A Terra, nossa Gaia majestosa, é dinâmica e pulsa como um ser vivo. Os geólogos que o digam!

* Os autores são geólogos, José Reynaldo Bastos da Silva é professor visitante e Celso Dal Ré Carneiro docente do Departamento de Geociências Aplicadas ao Ensino, do Instituto de Geociências da Unicamp. email: jrbsilva@ige.unicamp.br

ESCOLHA: VERDADE OU OMISSÃO

PARECE HAVER UMA CAMPANHA PARA SE DESACREDITAR O MOVIMENTO AMBIENTALISTA DE PESSOAS SÉRIAS E ENGAJADAS, QUE SE PREOCUPAM COM O DESTINO DO PLANETA E COM A POPULAÇÃO MUNDIAL.


QUANDO SE INSINUA QUE HÁ UMA RELIGIÃO DA CATÁSTROFE E SE QUESTIONA DADOS CIENTÍFICOS NA SUA VALIDADE METODOLÓGICA, MESMO TENDO SIDO FEITAS POR CIENTISTAS IMPORTANTES, COMO OS DO IPCC, SE CONFUNDE MAIS A OPINIAO PÚBLICA E NOS CAUSA O SEGUINTE QUESTIONAMENTO: QUAL SERIA O OBJETIVO DE QUEM O QUESTIONA E QUAL SERIA A SUA IDEOLOGIA OU PESQUISA.


IGNORAR AS POLÍTICAS PÚBLICAS, PODEM RESULTAR NUM ATRASO NA COLABORAÇÃO FINANCEIRA AOS PAÍSES, QUE ESTÃO REIVINDICANDO AJUDA PELAS CONSEQUÊNCIAS E PERDAS QUE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS JÁ ESTÃO CAUSANDO.


COMO IGNORAR OS MOTIVOS DA COP 15, AS REIVINDICAÇÕES DOS AMBIENTALISTAS, OS PEDIDOS DA O.N.U.,A REUNIÃO DOS PRESIDENTES E DE VÁRIAS AUTORIDADES NO ASSUNTO QUE LÁ COMPARECERAM? SERÁ POSSÍVEL QUE TANTAS PESSOAS E TANTOS MOVIMENTOS AMBIENTALISTAS DO MUNDO INTEIRO, ESTARIAM EM COPENHAGUE SE NÃO HOUVESSE ALGO SÉRIO ,REALMENTE OCORRENDO COM O PLANETA? QUANTOS DUVIDAM QUE O AQUECIMENTO GLOBAL EXISTE HOJE EM DIA?


O MOVIMENTO AMBIENTALISTA NÃO É UM MOVIMENTO LUNÁTICO. NÃO SOMOS OS QUE DETEM O PODER E OS EMISSORES DO CARBONO FÓSSIL.


A ESPERANÇA QUE TIVEMOS NA COP15 NÃO PODE TER SIDO EM VÃO. USAMOS O MEGAFONE NA PAULISTA JUNTAMENTE COM VÁRIAS ONGS RECONHECIDAS NACIONAL E MUNDIALMENTE, PARA PEDIR AO NOSSO PRESIDENTE, QUE LEVASSE METAS CONCRETAS PARA COPENHAGUE E DEU CERTO, POIS ÊLE PROMETEU REDUZIR AS EMISSÕES DE CO2 EM ATÉ 39 POR CENTO (NA OCASIÃO O PRESIDENTE VEIO ATÉ A AVENIDA PAULISTA PARA UMA REUNIÃO COM VÁRIAS ONGS E AMBIENTALISTAS DE TODO O BRASIL).


TEMOS ORGULHO DE SER ATIVISTAS E DE REIVINDICAR METAS AOS LÍDERES MUNDIAIS . TODOS MOVIMENTOS E ONGS RECONHECIDAS MUNDIALMENTE QUE PARTICIPARAM E AINDA PARTICIPAM DE AÇÕES, EVENTOS E PROTESTOS EXIGIRAM O MÍNIMO, OU SEJA QUE OS LÍDERES MUNDIAIS LEVASSEM METAS CONCRETAS À COPENHAGUE E CHEGASSEM A UM ACORDO PRÁ VALER.


NÃO POSSO CRER QUE FAÇAMOS PARTE DE UM DELIRIO COLETIVO. OS AMBIENTALISTAS NÃO TEM O PODER DE MANIPULAR A MÍDIA E OS FATOS.


MOVIMENTOS AMBIENTALISTAS E ONGS FAZEM O PAPEL QUE O ESTADO E CERTOS PODERES, NÃO FAZIAM E QUE AGORA PROMETERAM FAZER, MAS AS METAS SÃO A LONGO PRAZO E A REUNIÃO EM COPENHAGUE FOI UM FRACASSO.


AOS DETENTORES DO PODER, NÃO PARECE SER CONVENIENTE SE PENSAR NAS CONSEQUÊNCIAS, QUE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS DEVIDAS AO AQUECIMENTO GLOBAL CAUSARÃO AO MUNDO - NA COP15 VÁRIOS PAISES QUE REIVINDICARAM AJUDA AINDA NÃO RECEBERAM UM O.K. PARA UM AUXILIO MONETÁRIO, PORQUE HOUVE UM JOGO DE EMPURRA ENTRE CERTOS PAÍSES.


ALAGAMENTOS, MORTES, DERRETIMENTO DAS CALOTAS POLARES E MUITO MAIS SÃO CATÁSTROFES CLIMÁTICAS QUE DEVEM SER ESPERADAS, CASO A TEMPERATURA DO PLANETA SUBA MAIS 2 GRAUS, PELA NÃO REDUÇÃO NA EMISSÃO DE CO2 EM 350 PPM.


REIVINDICAR MEDIDAS PÚBLICAS DE PREVENÇÃO E DE EMERGÊNCIA, EDUCAÇÃO AMBIENTAL, REDUÇÃO NAS EMISSÕES DE CO2 EM 350 PPM E FUNDOS QUE AJUDARÃO AOS PAÍSES MAIS ATINGIDOS, SÃO O MINIMO QUE TODOS DEVEM EXIGIR DOS LÍDERS MUNDIAIS E QUE NÓS NOS COMPROMETEMOS À FAZER.


OMISSÃO E CRÍTICA QUALQUER PESSOA PODE FAZER, MAS SÓMENTE A AÇÃO EFETIVA E URGENTE PODERÁ AJUDAR O PLANETA AGORA.


UMA SEMENTE PLANTADA PELOS AMBIENTALISTAS DE HOJE, PODERÁ GERAR FRUTOS PARA A HUMANIDADE POR ISTO PRECISAMOS DE PESSOAS QUE FAÇAM A DIFERENÇA.


http://aquecimentoglobalicare.podomatic.com
www.tictactictac.com.br
www.350.org

MARCELO ROQUE HOMENAGEIA HOMENS DO "ADMIRÁVEL MUNDO NOVO" E LHC COMEÇA A FUNCIONAR QUANDO MUNDO COMEMORA A SEMANA SANTA; GLÓRIA KREINZ DIVULGA

COMEÇAMOS COM O FUNCIONAMENTO DO LHC UM MUNDO NOVO OU O SÉCULO 21 COMEÇOU COM A CLONAGEM DE DOLLY? SÓ O FUTURO NOS DIRÁ...POR ENQUANTO SÓ NOS RESTA A POESIA...




Admirável Mundo Novo
Sejam as máquinas visíveis ou invisíveis
é o meu sangue quente
que corre entre suas juntas frias
Alimentando-as com a vida, até então,
restrita as fibras de minha carne
Reinventando assim o meu corpo
e expandindo minh'alma,
para além das fronteiras do meu peito
Marcelo Roque

terça-feira, 30 de março de 2010

A religião da catástrofe

Artigo publicado no Le Monde, em 27 de março de 2010

Por Henri Atlan
(Tradução: Antonio Pralon)

"Mesmo que a temperatura média aumente nas próximas décadas, ainda que a produção de CO2 seja uma variável pertinente, não há certeza alguma de que sua redução seja uma forma eficaz de prevenir um eventual aquecimento global.
"


Henri Atlan é médico, biólogo e professor emérito da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, de Paris; autor de vários livros, alguns publicados no Brasil, como "O útero artificial" (Instituto Piaget, 2007) e "Será a ciência inumana? - Ensaio sobre a livre necessidade" (Cortez, 2004).




Diante da quase unanimidade da classe política em relação ao clima, eis que o Front Nacional-FN [partido de extrema direita francês] soou as trombetas da contestação ao consenso, contestação essa já existente, embora bastante minoritária, à direita e à esquerda. Mas o fato de o FN apreender-se de um problema não significa que o problema não exista. Felizmente Claude Allègre [ver artigo postado em 2.2.10, em ofrioquevemdosol.blogspot.com] e outros começaram a soar o alarme.

Vou abordar aqui a questão dos modelos. Há um problema de credibilidade dos modelos de mudanças climáticas e das previsões deles resultantes. Na verdade, esses modelos abrangem um domínio – o clima – em que a quantidade de dados disponíveis é pequena, em relação à quantidade de variáveis consideradas na sua elaboração, sem falar das variáveis ainda desconhecidas.


Isto significa que existe um grande número de variáveis de bons modelos, capazes de computar as observações disponíveis, ainda que fundamentados em hipóteses explicativas diferentes, que levam a diferentes e até opostas predições. Tratam-se, neste caso, de “modelos por observações”, caso particular de “sub-determinação das teorias pelos fatos”, bem conhecidos dos pesquisadores dedicados à construção de modelos de sistemas naturais complexos, em que a quantidade de dados não pode ser multiplicada em função de experiências repetidas e reproduzíveis. Consequência: os modelos sobre as mudanças climáticas não passam de hipóteses, em formato computacional bem sofisticado, mas cheios de incertezas em relação à realidade; do mesmo modo que as previsões deles resultantes.


O relatório do Grupo Intergovernamental de Especialistas em Clima (GIEC, ou IPCC, na sigla em inglês) não exclui essa informação, e algumas dessas incertezas são, inclusive, mencionadas. Mas, como o relatório completo é difícil de ser lido e compreendido pelo grande público e pelos agentes políticos, publica-se como adendo um documento abreviado com recomendações aos governantes. E mais incertezas surgem, pelo menos quanto ao possível aumento da temperatura média da Terra, a curto e médio prazos. O resultado é a crença cega no valor da verdade do modelo estabelecido pelos cientistas especialistas do clima e do caráter inelutável das predições mais ou menos apocalípticas.

Essa crença, repetida e amplificada por obras e discursos de grande impacto midiático, tomou a forma de um dogma e de uma religião do “salvar o planeta” em meio à grande parte da opinião pública mundial, quando se sabe que nosso planeta já teve dias piores e não corre perigo agora. Algumas geleiras polares se fundem, alguns glaciares recuam após terem avançado, algumas terras baixas e ilhas correm o risco de serem submergidas em um futuro próximo, ao mesmo tempo em que, talvez, seja um resfriamento que ameace outras regiões do globo. Reunir esses dados em um modelo global é mais do que arriscado, pois nada é menos seguro do que a eficácia das medidas preconizadas para “salvar o planeta”.

Mudanças da mesma ordem de grandeza já aconteceram no passado. A importância das atividades humanas nas alterações climáticas observadas há algumas décadas é uma dessas incertezas que dependem do modelo adotado. Mesmo que a temperatura média aumente nas próximas décadas, ainda que a produção de CO2 seja uma variável pertinente, não há certeza alguma de que sua redução seja uma forma eficaz de prevenir um eventual aquecimento global. E nos dizem que, apesar das incertezas e até dos erros identificados, as conclusões dos estudos continuam válidas. Mas isto só faz reforçar a dúvida sobre o valor desses modelos: tão complexos e sub-determinados, que levam às mesmas conclusões, mercê de modificações não desprezíveis dos dados.

É preciso reconhecer que a especialidade científica em situação de incerteza é difícil. Poucos especialistas têm a coragem de assumir que são incapazes de dar resposta à demanda, mesmo em probabilidade. Muitas vezes são tentados a dar alguma resposta, seja com o intuito de tranqüilizar ou de prevenir. O sangue contaminado foi um ponto de virada. A tendência a tranqüilizar, que antes parecia prevalecer foi derrubada, ao mesmo tempo em que se impunha cada vez mais o princípio da precaução.

Hoje os especialistas preferem muito mais ser profetas da infelicidade; de acordo com o profeta Jeremias, corre-se menos risco anunciando uma catástrofe do que uma boa notícia, pois em caso de erro sempre é possível argumentar que a catástrofe foi evitada graças àqueles que a anunciaram. O princípio da precaução uma vez aplicado suscita dúvidas sobre a catástrofe anunciada, o que já é perigoso para os especialistas, de quem se espera certezas e recomendações firmes.

No caso em questão, o IPCC foi constituído com uma missão bastante precisa, fortemente orientada, desde o começo, ao que deveria ser a conclusão do seu relatório. Tratava-se de avaliar de maneira clara e objetiva “as informações de origem científica, técnica e socioeconômica necessárias para compreender melhor os fundamentos científicos dos riscos ligados à mudança climática de origem humana” para, em seguida, apreciar possíveis conseqüências, visando medidas de adaptação e atenuação. Isto significa que, tidos como certos os riscos e sua origem humana, só restaria ao grupo de especialistas avaliar suas “bases científicas” e deduzir recomendações. Não fica bem nessas condições lançar dúvidas sobre a realidade dos riscos. Por outro lado, teria sido arriscado desconsiderá-los e perder toda credibilidade às vistas do poder político que, por sua vez, se nutre da opinião dos cientistas.

Mais importante do que impor medidas que ameaçam o desenvolvimento de países emergentes e em via de desenvolvimento, como também a economia de países desenvolvidos, em nome dessa nova religião de vocação universal, é enfrentar os problemas ambientais locais, como a poluição atmosférica das grandes cidades, a poluição de mares e rios causada pelo excesso de dejetos, fruto da superpopulação.

Como dizia um especialista do clima durante a realização da conferência de Copenhagen, o aquecimento climático não é visto da mesma maneira na Dinamarca e em Bangladesh, que sofre regularmente catástrofes naturais amplificadas pelo estado precário de cidades e vilas. Pode-se dizer o mesmo do Haiti e outros países pobres. Ao invés de se tentar prevenir riscos globais incertos adotando medidas globais de eficácia igualmente duvidosa, melhor seria resolver os problemas localmente, corrigindo o que seja possível e adaptando-se ao que seja inevitável em curto prazo, através de medidas de urbanização e, se necessário, de deslocamentos de populações.

Em vez de “salvar o planeta”, salvar as populações desnutridas e sem água potável. Planejar adequadamente a transição energética, permitindo aos países emergentes e pobres o uso de combustíveis fósseis, para lhes possibilitar recuperar o atraso, com o uso simultâneo de energias renováveis como solução para o esgotamento dos hidrocarbonetos que, embora inelutável, sua previsão é bem difícil de ser determinada com exatidão.

Pelo andar da carruagem, a religião ecológica do “salvar o planeta” pode nos levar a excessos ideológicos com risco até de um totalitarismo, como já preconizado por certas lideranças mundiais; tudo, evidentemente, em prol do bem estar da humanidade e em nome da “ciência”, tal como as ideologias totalitárias do século XX. Mas dessa vez com uma novidade, o “princípio da precaução”.

Ainda que as catástrofes anunciadas não sejam certas, nos dizem que não se corre risco algum com a aplicação das medidas preconizadas, em nome do princípio da precaução. Mas isso é falso. Na verdade, o que se põe em risco com algumas dessas medidas é o desenvolvimento das populações pobres e a economia das sociedades de consumo à qual elas aspiram. O bom senso imperou em Copenhagen. As aplicações do princípio da precaução envolvem riscos tão difíceis de avaliar quanto àqueles que ele diz prevenir. É por isso que, enquanto princípio geral de ação, ele é autodestrutível.

Afinal de contas, não é certo, mas é possível que exista o Deus dos teólogos. A famosa aposta de Pascal nada mais é que a aplicação do princípio da precaução, com uma estimativa de riscos aceitável, apostando em um ganho maior, a felicidade eterna infinita. Aplicando o princípio da precaução nessa esfera, deveríamos a muito tempo ter decidido, com peso na consciência e culpa, aplicar as medidas de restrições e renúncias de todo tipo preconizadas pelos especialistas, isto é, os teólogos especialistas de Deus, assim como são os novos especialistas do clima. Felizmente nada disso aconteceu. Esperemos que as gerações futuras sejam tão sábias quanto àquelas que nos precederam.